Fernandes Figueiredo em Foco

22 de outubro de 2018

Brincar no FF Advogados

_FRG0049

Por Francisco Petros

A vida é uma brincadeira. Sua feição séria diz respeito à criação humana que edificou instituições, normas, formas e outras tantas cousas de maneira a formular um processo civilizatório que facilitasse a vida social. O Direito é parte disso. Todavia, lá debaixo de tudo há a incerteza da vida, a graça de vivermos sem sabermos ao certo aonde vamos chegar.

Meus filhos são bem adultos, 30 e 28 anos de idade. Eu ainda sou um adolescente na meia idade que acalanta na alma o desejo de viver mais rodeado de crianças. Enquanto não vem os netos, curto os raros momentos no qual despejo meus beijos nas bochechas fofas das crianças. E elas devolvem seus beijos molhados. Delícia.

Estou no FF Advogados há quase cinco anos. Escolhi trabalhar nele, depois de ter percorrido longa carreira por grandes e médias empresas e ter vivido muitas aventuras, por três razões: a possibilidade de desenvolvê-lo com a minha experiência e a de cada um de meus pares, o ambiente ético e colaborativo e o humanismo que prevalece nas relações com clientes e profissionais.

Permaneço, contudo, na crença de que a vida nos apronta matreirices. Muitas vezes duras. Mas, há recompensas cheias de simbolismo. Para mim e muitos outros de nosso escritório.

Uma querida profissional de nosso escritório por esses dias estava sem apoio para deixar os filhos em casa. Decidiu, para o bem de todos, trazer seus filhos para permanecer no escritório que não é exatamente um parque de diversões. Mas, as crianças sabem das cousas. Converteram nossos corredores em espaços de corrida e uma sala de reuniões em playground. Não bastasse isso, outra profissional trouxe seu filho para brincar com os outros dois. Aí a coisa ficou mais bela e intrigante para todos. De minha parte, não perdi tempo e me lambuzei por entre beijos, abraços e brincadeiras.

Não bastasse isso, apareceu o marido de outra profissional, partidário apaixonado de voto no Jair Messias Bolsonaro e resolveu fazer verdadeiro comício em prol do ex-capitão. Houve, é claro, reação de democratas e republicanos. A gritaria misturava discussão sobre política, crianças com suas demandas mais puras e consultas de advogados sobre temas jurídicos. Tudo feito com competência e habilidade. Apenas não havia o silêncio da Sibéria.

Depois de algum tempo, aquela magia toda se desfez e voltamos ao ambiente, digamos, normal.

Para mim, recolhido ali no meu canto, retornando aos meus afazeres, restou-me aquele sentimento primevo que me dá a convicção de que há momentos em que os raios da infância e da pureza correm noite e dia adentro. Era o que tinha ocorrido.

Sobrou-me, ainda outra certeza, essa mais arraigada: de que a despeito das brincadeiras da vida, há sempre um sopro de espírito que acaba por nos alimentar para o bom, o belo e o justo. Assim, posso torcer para que aquelas crianças possam voltar para nos ensinar que elas sabem, muitas vezes, o que é mais importante para ser feito: brincar com a vida, enquanto ela brinca conosco. Acho que escolhi bem o meu escritório para viver e trabalhar. Nessa ordem, é claro![:en]_FRG0049

Por Francisco Petros

A vida é uma brincadeira. Sua feição séria diz respeito à criação humana que edificou instituições, normas, formas e outras tantas cousas de maneira a formular um processo civilizatório que facilitasse a vida social. O Direito é parte disso. Todavia, lá debaixo de tudo há a incerteza da vida, a graça de vivermos sem sabermos ao certo aonde vamos chegar.

Meus filhos são bem adultos, 30 e 28 anos de idade. Eu ainda sou um adolescente na meia idade que acalanta na alma o desejo de viver mais rodeado de crianças. Enquanto não vem os netos, curto os raros momentos no qual despejo meus beijos nas bochechas fofas das crianças. E elas devolvem seus beijos molhados. Delícia.

Estou no FF Advogados há quase cinco anos. Escolhi trabalhar nele, depois de ter percorrido longa carreira por grandes e médias empresas e ter vivido muitas aventuras, por três razões: a possibilidade de desenvolvê-lo com a minha experiência e a de cada um de meus pares, o ambiente ético e colaborativo e o humanismo que prevalece nas relações com clientes e profissionais.

Permaneço, contudo, na crença de que a vida nos apronta matreirices. Muitas vezes duras. Mas, há recompensas cheias de simbolismo. Para mim e muitos outros de nosso escritório.

Uma querida profissional de nosso escritório por esses dias estava sem apoio para deixar os filhos em casa. Decidiu, para o bem de todos, trazer seus filhos para permanecer no escritório que não é exatamente um parque de diversões. Mas, as crianças sabem das cousas. Converteram nossos corredores em espaços de corrida e uma sala de reuniões em playground. Não bastasse isso, outra profissional trouxe seu filho para brincar com os outros dois. Aí a coisa ficou mais bela e intrigante para todos. De minha parte, não perdi tempo e me lambuzei por entre beijos, abraços e brincadeiras.

Não bastasse isso, apareceu o marido de outra profissional, partidário apaixonado de voto no Jair Messias Bolsonaro e resolveu fazer verdadeiro comício em prol do ex-capitão. Houve, é claro, reação de democratas e republicanos. A gritaria misturava discussão sobre política, crianças com suas demandas mais puras e consultas de advogados sobre temas jurídicos. Tudo feito com competência e habilidade. Apenas não havia o silêncio da Sibéria.

Depois de algum tempo, aquela magia toda se desfez e voltamos ao ambiente, digamos, normal.

Para mim, recolhido ali no meu canto, retornando aos meus afazeres, restou-me aquele sentimento primevo que me dá a convicção de que há momentos em que os raios da infância e da pureza correm noite e dia adentro. Era o que tinha ocorrido.

Sobrou-me, ainda outra certeza, essa mais arraigada: de que a despeito das brincadeiras da vida, há sempre um sopro de espírito que acaba por nos alimentar para o bom, o belo e o justo. Assim, posso torcer para que aquelas crianças possam voltar para nos ensinar que elas sabem, muitas vezes, o que é mais importante para ser feito: brincar com a vida, enquanto ela brinca conosco. Acho que escolhi bem o meu escritório para viver e trabalhar. Nessa ordem, é claro![:es]_FRG0049

Por Francisco Petros

A vida é uma brincadeira. Sua feição séria diz respeito à criação humana que edificou instituições, normas, formas e outras tantas cousas de maneira a formular um processo civilizatório que facilitasse a vida social. O Direito é parte disso. Todavia, lá debaixo de tudo há a incerteza da vida, a graça de vivermos sem sabermos ao certo aonde vamos chegar.

Meus filhos são bem adultos, 30 e 28 anos de idade. Eu ainda sou um adolescente na meia idade que acalanta na alma o desejo de viver mais rodeado de crianças. Enquanto não vem os netos, curto os raros momentos no qual despejo meus beijos nas bochechas fofas das crianças. E elas devolvem seus beijos molhados. Delícia.

Estou no FF Advogados há quase cinco anos. Escolhi trabalhar nele, depois de ter percorrido longa carreira por grandes e médias empresas e ter vivido muitas aventuras, por três razões: a possibilidade de desenvolvê-lo com a minha experiência e a de cada um de meus pares, o ambiente ético e colaborativo e o humanismo que prevalece nas relações com clientes e profissionais.

Permaneço, contudo, na crença de que a vida nos apronta matreirices. Muitas vezes duras. Mas, há recompensas cheias de simbolismo. Para mim e muitos outros de nosso escritório.

Uma querida profissional de nosso escritório por esses dias estava sem apoio para deixar os filhos em casa. Decidiu, para o bem de todos, trazer seus filhos para permanecer no escritório que não é exatamente um parque de diversões. Mas, as crianças sabem das cousas. Converteram nossos corredores em espaços de corrida e uma sala de reuniões em playground. Não bastasse isso, outra profissional trouxe seu filho para brincar com os outros dois. Aí a coisa ficou mais bela e intrigante para todos. De minha parte, não perdi tempo e me lambuzei por entre beijos, abraços e brincadeiras.

Não bastasse isso, apareceu o marido de outra profissional, partidário apaixonado de voto no Jair Messias Bolsonaro e resolveu fazer verdadeiro comício em prol do ex-capitão. Houve, é claro, reação de democratas e republicanos. A gritaria misturava discussão sobre política, crianças com suas demandas mais puras e consultas de advogados sobre temas jurídicos. Tudo feito com competência e habilidade. Apenas não havia o silêncio da Sibéria.

Depois de algum tempo, aquela magia toda se desfez e voltamos ao ambiente, digamos, normal.

Para mim, recolhido ali no meu canto, retornando aos meus afazeres, restou-me aquele sentimento primevo que me dá a convicção de que há momentos em que os raios da infância e da pureza correm noite e dia adentro. Era o que tinha ocorrido.

Sobrou-me, ainda outra certeza, essa mais arraigada: de que a despeito das brincadeiras da vida, há sempre um sopro de espírito que acaba por nos alimentar para o bom, o belo e o justo. Assim, posso torcer para que aquelas crianças possam voltar para nos ensinar que elas sabem, muitas vezes, o que é mais importante para ser feito: brincar com a vida, enquanto ela brinca conosco. Acho que escolhi bem o meu escritório para viver e trabalhar. Nessa ordem, é claro!