Conteúdo Jurídico

3 de julho de 2018

Inteligência emocional aplicada ao Direito: caminho do sucesso

Imagem artigo Ricardo 2018 07 04

por Elisa Junqueira Figueiredo e Ricardo Teixeira do Nascimento

A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de reconhecer, avaliar e saber lidar com os seus próprios sentimentos e com os dos outros. No meio jurídico, o advogado emocionalmente inteligente tem se destacado na condução de transações comerciais, inclusive na condução de processos judiciais ou arbitragens, não só por sua boa técnica e conhecimento jurídico (requisitos básicos), mas principalmente como viabilizador de negócios e até otimização dos resultados pretendidos pelo cliente.

Inúmeras vezes já se ouviu dizer que a má postura do advogado inviabilizou um acordo interessante e desejado pelas partes envolvidas. Ao invés de oferecer uma solução, o advogado trouxe mais problemas, agravou a disputa e, no final das contas, causou prejuízos financeiros ao seu contratante. E isso é fruto não só de despreparo técnico, mas, muitas vezes, de despreparo emocional para lidar com situações delicadas e tensas.

É natural que os operadores do Direito, enquanto seres humanos, carreguem seus problemas pessoais e frustrações também para o trabalho. Entretanto, é importante que o advogado, verdadeiramente “inteligente” (não o mero tecnocrata, conhecedor de leis, mas aquele que detém o total domínio dos sentimentos), embora se envolva profundamente com o assunto trazido a seu conhecimento, consiga filtrar as informações necessárias, a fim de organizar a estratégia negocial ou processual. Conforme o caso, até mesmo deve desaconselhar a “briga”, ao invés de simplesmente instigar aventuras jurídicas, a qualquer custo.

Adentrando no contexto do debate jurídico, a capacidade do advogado de dominar suas emoções, e também de orientar o comportamento de seu cliente, é um importante diferencial para se atingir o sucesso nas negociações e demandas jurídicas e, com isso, otimizar os resultados. O advogado que souber se relacionar bem com os seus pares e com os interlocutores do processo (serventuários da justiça, magistrados, promotores e colegas adversários) leva vantagem, pois contornará as provocações, ironias e ofensas, e até mesmo impedirá que seu ego possa impactar negativamente no deslinde da questão, para se preocupar com o que realmente interessa e, assim, alcançar bons resultados.

Atitudes simples, como um sorriso ou um elogio na hora certa, e principalmente a mente aberta para ouvir/aceitar opiniões ou boas ideias que, inicialmente, lhe pareçam contrárias, podem fazer toda a diferença no resultado final!

De outro lado, o advogado com soberba, que não foca verdadeiramente no resultado pretendido, acaba gerando prejuízos financeiros, pois, comumente, não consegue enxergar oportunidades e vantagens lucrativas. O tom desrespeitoso e a falta de humildade para ouvir o adversário acabam retirando o espaço da elevação do nível dos debates e do uso da empatia nas negociações das cláusulas de um contrato, por exemplo, conduta que seria mais adequada e economicamente interessante para o cliente, ao invés do tom prepotente que, infelizmente, costumamos ver em certas discussões.

Não é raro nos depararmos com situações em que as partes desejam um acordo para encerrar um processo judicial, mas nunca concluem por causa da intransigência e egocentrismo de seus advogados, inviabilizando uma composição amigável do conflito que poderia gerar ganhos interessantes para ambas as partes (por ex.: recuperar um crédito; extinguir uma dívida; definir a partilha de bens de uma herança ou divórcio; obter uma reparação de danos, resolver um contrato, etc.).

Saliente-se que demonstrar transparência, respeito e empatia não significa um sinal de fraqueza na argumentação, muito menos que o advogado não está sendo combativo em relação aos direitos de seu constituinte. Muito ao contrário! O advogado que se valer de inteligência emocional estará melhor preparado para o confronto, sendo muito mais eficiente do que o advogado agressivo, pois contará com “munições” diferenciadas e, consequentemente, com maiores chances de alcançar o sucesso na “batalha” negocial ou judicial, conforme o caso.

E, como tudo na vida, sabemos que um mero ato impulsivo pode ter consequências desastrosas. No campo do Direito isso também se aplica, pois, um simples descontrole emocional na negociação ou até mesmo a interposições de recursos protelatórios, motivados apenas pela raiva de ter sido contrariado, além de gerar expressivas sanções processuais e consequências ao bolso do representado, pode implicar no colapso de toda a estratégia jurídica desenhada para o êxito do caso.

Portanto, a aplicação da inteligência emocional, em qualquer que seja o ramo de atuação no Direito, aliado à imprescindível excelência técnica da assessoria jurídica, tem um peso decisivo no desempenho do advogado, sendo, ainda, um importante estimulador de soluções criativas e verdadeiramente rentáveis para se trilhar o caminho do sucesso.

 

 

 [:en]Imagem artigo Ricardo 2018 07 04

por Elisa Junqueira Figueiredo e Ricardo Teixeira do Nascimento

A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de reconhecer, avaliar e saber lidar com os seus próprios sentimentos e com os dos outros. No meio jurídico, o advogado emocionalmente inteligente tem se destacado na condução de transações comerciais, inclusive na condução de processos judiciais ou arbitragens, não só por sua boa técnica e conhecimento jurídico (requisitos básicos), mas principalmente como viabilizador de negócios e até otimização dos resultados pretendidos pelo cliente.

Inúmeras vezes já se ouviu dizer que a má postura do advogado inviabilizou um acordo interessante e desejado pelas partes envolvidas. Ao invés de oferecer uma solução, o advogado trouxe mais problemas, agravou a disputa e, no final das contas, causou prejuízos financeiros ao seu contratante. E isso é fruto não só de despreparo técnico, mas, muitas vezes, de despreparo emocional para lidar com situações delicadas e tensas.

É natural que os operadores do Direito, enquanto seres humanos, carreguem seus problemas pessoais e frustrações também para o trabalho. Entretanto, é importante que o advogado, verdadeiramente “inteligente” (não o mero tecnocrata, conhecedor de leis, mas aquele que detém o total domínio dos sentimentos), embora se envolva profundamente com o assunto trazido a seu conhecimento, consiga filtrar as informações necessárias, a fim de organizar a estratégia negocial ou processual. Conforme o caso, até mesmo deve desaconselhar a “briga”, ao invés de simplesmente instigar aventuras jurídicas, a qualquer custo.

Adentrando no contexto do debate jurídico, a capacidade do advogado de dominar suas emoções, e também de orientar o comportamento de seu cliente, é um importante diferencial para se atingir o sucesso nas negociações e demandas jurídicas e, com isso, otimizar os resultados. O advogado que souber se relacionar bem com os seus pares e com os interlocutores do processo (serventuários da justiça, magistrados, promotores e colegas adversários) leva vantagem, pois contornará as provocações, ironias e ofensas, e até mesmo impedirá que seu ego possa impactar negativamente no deslinde da questão, para se preocupar com o que realmente interessa e, assim, alcançar bons resultados.

Atitudes simples, como um sorriso ou um elogio na hora certa, e principalmente a mente aberta para ouvir/aceitar opiniões ou boas ideias que, inicialmente, lhe pareçam contrárias, podem fazer toda a diferença no resultado final!

De outro lado, o advogado com soberba, que não foca verdadeiramente no resultado pretendido, acaba gerando prejuízos financeiros, pois, comumente, não consegue enxergar oportunidades e vantagens lucrativas. O tom desrespeitoso e a falta de humildade para ouvir o adversário acabam retirando o espaço da elevação do nível dos debates e do uso da empatia nas negociações das cláusulas de um contrato, por exemplo, conduta que seria mais adequada e economicamente interessante para o cliente, ao invés do tom prepotente que, infelizmente, costumamos ver em certas discussões.

Não é raro nos depararmos com situações em que as partes desejam um acordo para encerrar um processo judicial, mas nunca concluem por causa da intransigência e egocentrismo de seus advogados, inviabilizando uma composição amigável do conflito que poderia gerar ganhos interessantes para ambas as partes (por ex.: recuperar um crédito; extinguir uma dívida; definir a partilha de bens de uma herança ou divórcio; obter uma reparação de danos, resolver um contrato, etc.).

Saliente-se que demonstrar transparência, respeito e empatia não significa um sinal de fraqueza na argumentação, muito menos que o advogado não está sendo combativo em relação aos direitos de seu constituinte. Muito ao contrário! O advogado que se valer de inteligência emocional estará melhor preparado para o confronto, sendo muito mais eficiente do que o advogado agressivo, pois contará com “munições” diferenciadas e, consequentemente, com maiores chances de alcançar o sucesso na “batalha” negocial ou judicial, conforme o caso.

E, como tudo na vida, sabemos que um mero ato impulsivo pode ter consequências desastrosas. No campo do Direito isso também se aplica, pois, um simples descontrole emocional na negociação ou até mesmo a interposições de recursos protelatórios, motivados apenas pela raiva de ter sido contrariado, além de gerar expressivas sanções processuais e consequências ao bolso do representado, pode implicar no colapso de toda a estratégia jurídica desenhada para o êxito do caso.

Portanto, a aplicação da inteligência emocional, em qualquer que seja o ramo de atuação no Direito, aliado à imprescindível excelência técnica da assessoria jurídica, tem um peso decisivo no desempenho do advogado, sendo, ainda, um importante estimulador de soluções criativas e verdadeiramente rentáveis para se trilhar o caminho do sucesso.[:es]Imagem artigo Ricardo 2018 07 04

por Elisa Junqueira Figueiredo e Ricardo Teixeira do Nascimento

A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de reconhecer, avaliar e saber lidar com os seus próprios sentimentos e com os dos outros. No meio jurídico, o advogado emocionalmente inteligente tem se destacado na condução de transações comerciais, inclusive na condução de processos judiciais ou arbitragens, não só por sua boa técnica e conhecimento jurídico (requisitos básicos), mas principalmente como viabilizador de negócios e até otimização dos resultados pretendidos pelo cliente.

Inúmeras vezes já se ouviu dizer que a má postura do advogado inviabilizou um acordo interessante e desejado pelas partes envolvidas. Ao invés de oferecer uma solução, o advogado trouxe mais problemas, agravou a disputa e, no final das contas, causou prejuízos financeiros ao seu contratante. E isso é fruto não só de despreparo técnico, mas, muitas vezes, de despreparo emocional para lidar com situações delicadas e tensas.

É natural que os operadores do Direito, enquanto seres humanos, carreguem seus problemas pessoais e frustrações também para o trabalho. Entretanto, é importante que o advogado, verdadeiramente “inteligente” (não o mero tecnocrata, conhecedor de leis, mas aquele que detém o total domínio dos sentimentos), embora se envolva profundamente com o assunto trazido a seu conhecimento, consiga filtrar as informações necessárias, a fim de organizar a estratégia negocial ou processual. Conforme o caso, até mesmo deve desaconselhar a “briga”, ao invés de simplesmente instigar aventuras jurídicas, a qualquer custo.

Adentrando no contexto do debate jurídico, a capacidade do advogado de dominar suas emoções, e também de orientar o comportamento de seu cliente, é um importante diferencial para se atingir o sucesso nas negociações e demandas jurídicas e, com isso, otimizar os resultados. O advogado que souber se relacionar bem com os seus pares e com os interlocutores do processo (serventuários da justiça, magistrados, promotores e colegas adversários) leva vantagem, pois contornará as provocações, ironias e ofensas, e até mesmo impedirá que seu ego possa impactar negativamente no deslinde da questão, para se preocupar com o que realmente interessa e, assim, alcançar bons resultados.

Atitudes simples, como um sorriso ou um elogio na hora certa, e principalmente a mente aberta para ouvir/aceitar opiniões ou boas ideias que, inicialmente, lhe pareçam contrárias, podem fazer toda a diferença no resultado final!

De outro lado, o advogado com soberba, que não foca verdadeiramente no resultado pretendido, acaba gerando prejuízos financeiros, pois, comumente, não consegue enxergar oportunidades e vantagens lucrativas. O tom desrespeitoso e a falta de humildade para ouvir o adversário acabam retirando o espaço da elevação do nível dos debates e do uso da empatia nas negociações das cláusulas de um contrato, por exemplo, conduta que seria mais adequada e economicamente interessante para o cliente, ao invés do tom prepotente que, infelizmente, costumamos ver em certas discussões.

Não é raro nos depararmos com situações em que as partes desejam um acordo para encerrar um processo judicial, mas nunca concluem por causa da intransigência e egocentrismo de seus advogados, inviabilizando uma composição amigável do conflito que poderia gerar ganhos interessantes para ambas as partes (por ex.: recuperar um crédito; extinguir uma dívida; definir a partilha de bens de uma herança ou divórcio; obter uma reparação de danos, resolver um contrato, etc.).

Saliente-se que demonstrar transparência, respeito e empatia não significa um sinal de fraqueza na argumentação, muito menos que o advogado não está sendo combativo em relação aos direitos de seu constituinte. Muito ao contrário! O advogado que se valer de inteligência emocional estará melhor preparado para o confronto, sendo muito mais eficiente do que o advogado agressivo, pois contará com “munições” diferenciadas e, consequentemente, com maiores chances de alcançar o sucesso na “batalha” negocial ou judicial, conforme o caso.

E, como tudo na vida, sabemos que um mero ato impulsivo pode ter consequências desastrosas. No campo do Direito isso também se aplica, pois, um simples descontrole emocional na negociação ou até mesmo a interposições de recursos protelatórios, motivados apenas pela raiva de ter sido contrariado, além de gerar expressivas sanções processuais e consequências ao bolso do representado, pode implicar no colapso de toda a estratégia jurídica desenhada para o êxito do caso.

Portanto, a aplicação da inteligência emocional, em qualquer que seja o ramo de atuação no Direito, aliado à imprescindível excelência técnica da assessoria jurídica, tem um peso decisivo no desempenho do advogado, sendo, ainda, um importante estimulador de soluções criativas e verdadeiramente rentáveis para se trilhar o caminho do sucesso.